Somos mestres de nossas ações

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Devido à religião politeísta (crença em vários deuses), os templos na Grécia antiga eram dedicados aos vários deuses, cada templo a um deus específico.
Os antigos sistemas da crença politeísta enxergavam os deuses como estando no controle dos pensamentos, sentimentos e condutas humanas, como o amor, a sabedoria, a verdade, a independência, o estilo de vida, a transformação, etc.Com o surgimento do pensamento intelectual, atribuído a pensadores como Platão, Sócrates e Aristóteles, o controle de si mesmo e de sua felicidade poderiam ser aprendidos por cada indivíduo em si, usando a razão. Eles poderiam se tornar mestres de si mesmos, de suas almas. Ou seja, por meio da filosofia racional os humanos poderiam criar ou mudar seus próprios pensamentos e ações em um plano racional coerente. Eles poderiam fazer de suas mentes uma “fortaleza” em benefício de si mesmos,e não mais aceitar com resignação o destino que os deuses lhes traçavam, como por ex., a fome, a humilhação, os impulsos indisciplinados de si mesmos e recebidos dos outros. Dessa forma, não há deus, demônio, gênio ou espírito que possa invadir seu eu ou influenciá-lo.
Que bom que esse pensamento sobrevive até os dias de hoje. Somos livres para traçar nossos próprios objetivos, condutas e metas ao longo da vida. Os resultados dependerão da coerência com que eles serão realizados. Como disse Aristóteles: “Felicidade é a consequência de nossas ações”.
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Local:Templo de Zeus, Atenas, Grécia.

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