O Privilégio de Ver

Helen Keller (1880-1968), uma mulher extraordinária, cega, surda e muda
desde bebê, nos chama a atenção para a apreciação de nossos sentidos.
Apenas de posse do sentido do tato e uma perseverança inigualável, sob a
orientação de sua professora Anne Sullivan Macy, Keller pôde aprender a ler e escrever pelo método Braille, chegando mesmo a falar, por imitação das vibrações da
garganta de sua preceptora, as quais captava com as pontas dos dedos. O
esforço de sua mente em procurar se comunicar com o exterior teve como
resultado o afloramento de uma inteligência excepcional, considerada a maior
vitória individual da história da educação. Ela foi uma educadora, escritora
e advogada de cegos. Tinha muita ambição e grande poder de realização. Ao
lado de Sullivan, percorreu vários países do mundo promovendo campanhas para
melhorar a situação dos deficientes visuais e auditivos. É considerada uma
das grandes heroínas do mundo. A Srta. Helen alterou nossa percepção do
deficiente.

Em um de seus escritos, ela diz:
“Várias vezes pensei que seria uma benção se todo ser humano, de repente,
ficasse cego e surdo por alguns dias no principio da vida adulta. As trevas
o fariam apreciar mais a visão, e o silêncio lhe ensinaria as alegrias do
som”.

O texto todo, muito profundo, belo e comovente, está em:

 

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