Em alguns países da Europa, a prostituição é legalizada. No bairro da Luz Vermelha, em Amsterdam, as prostitutas ficam expostas atrás de janelas que mais se parecem com vitrines, à espera de clientes. São quase 300 janelas disponíveis. Elas pagam por isso: 150 euros de aluguel por dia em cada quarto. E pagam impostos. O ‘trabalho’ costuma ser bem rápido, geralmente não passa de 10 minutos! A Marihuana (maconha) também é legalizada em Amsterdam. Sendo assim, na Luz Vermelha normalmente se vê prostitutas, lojas de maconha, museus eróticos e museus sobre a história da maconha. Vê-se também muitas lojas de camisinhas e de lingeries eróticas. E também bordéis, casas de shows eróticos, pubs e outros estabelecimentos relacionados ao sexo e à maconha – e em qualquer horário do dia.
Passear pelas ruas da Luz Vermelha me fez pensar que certos julgamentos sobre o que é certo e o que é errado é uma questão cultural, como a prostituição e o uso legalizado da maconha. Em países livres para isso, depende apenas de escolha própria. Mas, ao meu ver, é uma escolha errada e sem futuro promissor. Prostituição é uma “profissão” temporária, vazia, inútil para o profissional e para a sociedade, e invasiva para o corpo e para a alma, e ainda, arriscada para a saúde daquele (a) que se prostitui e a de todos os outros que terão contato com ele (a). E a maconha causa danos no cérebro, conforme comprovam diversos estudos. Danos no cérebro levam a um desequilíbrio no modo de pensar e consequentemente no comportamento, afetando o bom senso nas atitudes, nas escolhas e no bom planejamento da vida.
Prostituição e maconha legalizada em alguns países da Europa
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