A bebê sonolenta, com as últimas lágrimas escorrendo sobre a face, dá uma trégua ao sofrimento, e simula o ato prazeroso do instinto mais profundo do elo mãe-filho: a sucção (do seio da mãe), ao levar seu dedinho à boca e sugá-lo com prazer e tranquilidade. E ainda, se entrega à segurança e aconchego momentâneos do colo de uma protetora provisória, que lhe oferece carinho e conforto, o que lhe dá a expressão de serenidade.
Seres humanos têm necessidades básicas, e elas não se restringem ao alimento, mas também ao abrigo, ao acolhimento, ao amor. Sem esse conjunto mínimo de necessidades, não vivemos; vagamos desnudos de corpo e de alma em nossa passagem pela vida.
Como não se consternar e refletir sobre uma cena tão tocante como essa?
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