A interessante origem e significado da cegonha levando os bebês.

010b_PortraitAqui, me reecontrei com a cegonha, aquela que me levou em seu bico amarrada à uma fraldinha de pano para os meus pais quando eu era bebê… 🙂

Todo mundo conhece a estória da cegonha que entrega os bebês nas casas dos pais. O que poucos sabem é a origem dessa lenda e porque especificamente essa ave foi a escolhida para camuflar a verdadeira história de onde vieram os bebês.

A invenção surgiu na Escandinávia. Escolheram a cegonha porque é uma ave que preserva características familiares como as dos humanos: é monogâmica, dócil e carinhosa com sua família por muito tempo. Elas fazem ninhos que duram muitos anos, são protetoras dos filhotes e predadoras de espécies nocivas. E também, são aves migratórias, grandes, altivas, que carregam seus filhotes pelo bico. Costumam fazer ninhos nas chaminés das casas, um local bem quentinho, para proteger os filhotes do forte frio do país (daí também dizerem que as cegonhas entregam os bebês pela chaminé).

Acredita-se que a cegonha seja a ave que mais se destaca na dedicação aos filhos. Alguns pesquisadores afirmam que a abnegação da cegonha é tão grande que esta prefere a própria morte na impossibilidade de salvar suas crias.

A mistura de cuidado, docilidade, proteção, fidelidade e algumas outras características maternais e familiares dessa ave, criou um símbolo perfeito para o surgimento dos bebês. O folclore se espalhou pelo mundo no século XIX, através dos contos do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen.

Mas esse símbolo da cegonha não é tão recente assim. Na Grécia Antiga, os gregos criaram uma lei chamada ” a lei da cegonha ” (lex ciconia). baseada na reciprocidade que os filhos das cegonhas tinham por seus pais idosos, cuidando deles com sua penugem e alimentando-os com o produto de suas caçadas.
A lei grega obrigava os filhos a sustentarem seus pais na velhice e punia severamente quem não a cumprisse.

Felizmente hoje nenhuma criança mais é enganada com a estória de que é a cegonha quem traz os bebês. Apesar da crença absurda, muitas mulheres cresceram e chegaram à vida adulta, inclusive na noite de núpcias, não sabendo como se geram filhos, o que levou a muitos traumas no casamento, na maternidade e muitas vezes por toda a vida da mulher.

A lenda da cegonha é muito doce, bonita e significativa, por mostrar que as aves também são mães bondosas, protetoras e fiéis aos seus filhotes. E também por dar exemplo aos filhos que devem fazer os mesmos com seus pais. Mas não deve jamais servir como um camuflar da verdadeira educação sexual, que era justificada pelo tabu da Igreja Católica em proibir falar sobre isso.

 

 

Inteligência Maligna

Inteligência Maligna

Nesta foto, observo, com os olhos em lágrimas e o coração partido, uma cena comovente: uma pequena menina perdida dos pais, aterrorizada pela sirene de um iminente ataque aéreo. Uma agente da defesa civil a amparava e tentava tranquilizá-la. Essa foi uma das crianças capturadas e levadas para os campos de concentração nazistas durante o holocausto. Ela seria morta juntamente com mais outras 1,5 milhão de crianças pelo alemães, seja por falta de roupas e abrigos adequados durante o intenso frio, por fome, por trabalho escravo, por envenenamento a gás, por experimentos científicos, por fuzilamento. Todas essas atrocidades foram cometidas por pessoas com educação de nível superior e alto grau de inteligência.

Este momento terrível da história da humanidade conhecido por todos nós, trás uma reflexão feita por poucos de nós: a educação pode ser um processo extremamente maléfico se utilizada por mentes maléficas. Educadores, sejam eles pais, professores ou lideres políticos e religiosos, precisam primeiramente, eles mesmos conhecerem e aplicarem os modos culturais corretos e adequados de ser, de pensar e de agir. Só então poderão transmitir isso aos seus aprendizes, e juntos construírem uma sociedade mais humana, mais correta e mais moderna.

Abaixo, um texto encontrado após a Segunda Guerra Mundial, num campo de concentração nazista direcionado aos professores:
"Prezado Professor, sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver. Câmaras de gás construídas por engenheiros formados. Crianças envenenadas
por médicos diplomados. Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas. Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades. Assim, tenho minhas suspeitas sobre a Educação. Meu pedido é: ajude seus alunos a tornarem-se humanos. Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis. Ler, escrever e saber aritmética só são importantes se fizerem nossas crianças mais humanas".

Por Silvia Helena Cardoso
Local: Museu Militar, Bruxelas, Bélgica
Foto: Renato Marcos Endrizzi Sabbatini

Nesta foto, observo, com os olhos em lágrimas e o coração partido, uma cena comovente: uma pequena menina perdida dos pais, aterrorizada pela sirene de um iminente ataque aéreo. Uma agente da defesa civil a amparava e tentava tranquilizá-la. Essa foi uma das crianças capturadas e levadas para os campos de concentração nazistas durante o holocausto. Ela seria morta juntamente com mais outras 1,5 milhão de crianças pelo alemães, seja por falta de roupas e abrigos adequados durante o intenso frio, por fome, por trabalho escravo, por envenenamento a gás, por experimentos científicos, por fuzilamento. Todas essas atrocidades foram cometidas por pessoas com educação de nível superior e alto grau de inteligência.

Este momento terrível da história da humanidade conhecido por todos nós, trás uma reflexão feita por poucos de nós: a educação pode ser um processo extremamente maléfico se utilizada por mentes maléficas. Educadores, sejam eles pais, professores ou lideres políticos e religiosos, precisam primeiramente, eles mesmos conhecerem e aplicarem os modos culturais corretos e adequados de ser, de pensar e de agir. Só então poderão transmitir isso aos seus aprendizes, e juntos construírem uma sociedade mais humana, mais correta e mais moderna.

Abaixo, um texto encontrado após a Segunda Guerra Mundial, num campo de concentração nazista direcionado aos professores:
“Prezado Professor, sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver. Câmaras de gás construídas por engenheiros formados. Crianças envenenadas
por médicos diplomados. Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas. Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades. Assim, tenho minhas suspeitas sobre a Educação. Meu pedido é: ajude seus alunos a tornarem-se humanos. Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis. Ler, escrever e saber aritmética só são importantes se fizerem nossas crianças mais humanas”.