Nesta magnífica alegoria, a entidade da esquerda segura um pergaminho. Ela representa o Saber transmitido. Ao centro, uma figura humana central, entre duas testemunhas, segura um livro, e promete fidelidade àquele Saber recebido. À direita, outra entidade segura uma coroa, a coroa da Glória, que será colocada sobre a cabeça do Aprendiz fiel.
A Leitura trás Conhecimento. O aprendiz será fiel ao verdadeiro conhecimento. E a Glória o distinguirá como um ser que se destacará ao usar aquele conhecimento para melhorar a sociedade.
Qual é esse conhecimento? É a Lógica, a Filosofia, a Matemática, a Física, a Metafísica, a Geografia, a Arqueologia, a Biologia, a Política, a Economia, a Arte, a Retórica, a Poesia.
Os verdadeiros aprendizes, fieis a estes conhecimentos, são os profissionais formados e dedicados à prática desse saber. São eles quem tem sustentado o progresso e a manutenção de nossa sociedade. Mas o nosso país agoniza. Agoniza pela deficiência de mais aprendizes e praticantes desse saber. O interesse por esses conhecimentos está diminuindo. O raciocínio lógico sobre a realidade está sendo substituído por percepções subjetivas. Crenças estão se sobrepondo à razão. A Ciência está sendo menosprezada. A moral está sendo destruída pelas ações de interesses pessoais.
Aristóteles proferiu uma emblemática frase: “O objetivo da Educação é substituir a natureza e completar aquilo que ela apenas começou”.
O que estamos fazendo para completar e substituir o nosso ambiente?
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Inteligência Maligna
Nesta foto, observo, com os olhos em lágrimas e o coração partido, uma cena comovente: uma pequena menina perdida dos pais, aterrorizada pela sirene de um iminente ataque aéreo. Uma agente da defesa civil a amparava e tentava tranquilizá-la. Essa foi uma das crianças capturadas e levadas para os campos de concentração nazistas durante o holocausto. Ela seria morta juntamente com mais outras 1,5 milhão de crianças pelo alemães, seja por falta de roupas e abrigos adequados durante o intenso frio, por fome, por trabalho escravo, por envenenamento a gás, por experimentos científicos, por fuzilamento. Todas essas atrocidades foram cometidas por pessoas com educação de nível superior e alto grau de inteligência.
Este momento terrível da história da humanidade conhecido por todos nós, trás uma reflexão feita por poucos de nós: a educação pode ser um processo extremamente maléfico se utilizada por mentes maléficas. Educadores, sejam eles pais, professores ou lideres políticos e religiosos, precisam primeiramente, eles mesmos conhecerem e aplicarem os modos culturais corretos e adequados de ser, de pensar e de agir. Só então poderão transmitir isso aos seus aprendizes, e juntos construírem uma sociedade mais humana, mais correta e mais moderna.
Abaixo, um texto encontrado após a Segunda Guerra Mundial, num campo de concentração nazista direcionado aos professores:
“Prezado Professor, sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver. Câmaras de gás construídas por engenheiros formados. Crianças envenenadas
por médicos diplomados. Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas. Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades. Assim, tenho minhas suspeitas sobre a Educação. Meu pedido é: ajude seus alunos a tornarem-se humanos. Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis. Ler, escrever e saber aritmética só são importantes se fizerem nossas crianças mais humanas”.
Pequeno Guia para Pessoas Inteligentes Que Não Estão Dando Certo / Autor: Béatrice Millêtre
Este livro poderá trazer um melhor entendimento do porquê aquela pessoa que se acha capaz e inteligente, não consegue ter um bom rendimento e se adaptar bem no mundo social, educacional e profissional.
Há pessoas que têm um pensamento global, e não sequencial ou detalhista. Essas pessoas têm dificuldade de seguir hierarquias, bem como veem tudo numa visão mais ampla. Com isso elas são ao mesmo tempo muito inteligentes para coisas complexas e possuem muita dificuldade para coisas simples, que costumam desprezar por não gerarem desafio. Essas pessoas sofrem com problemas de comunicação no trabalho, parecem arrogantes e se sentem solitárias, mesmo cercadas de amigos. Fazem facilmente o que é difícil para os outros e penam com o que, para os outros, é banal. Têm idéias geniais, que raramente realizam. São grandes procrastinadoras, acham que podem fazer tudo, mas adiam, adiam e acabam não fazendo nada. Essas pessoas chegam no consultório da autora, Dra Beatrice temendo serem vítimas de desordens mentais, mas descobrem que apenas pensam de um modo peculiar e muito eficaz. Sim, porque elas são muito inteligentes, criativas, têm muita intuição, podem fazer várias coisas ao mesmo tempo, raciocinam mais depressa e muitas vezes até melhor do que as outras pessoas. Portanto, são pessoas com grande potencial. O livro explica como funciona essas pessoas, o que não anda bem com elas, e sobretudo, o que precisa ser feito para liberar esse potencial. O livro foi um grande sucesso na França, e motivou a criação espontânea de grupos e blogs de leitores que começaram a viver melhor depois de se surpreenderem com cada página que os levava a descoberta de si mesmos.
Se nos conhecermos, podemos mudar!
Inacreditável: Elefantes pintores!!
Por: Silvia Helena Cardoso
Parece iinacreditável, mas os turistas da Tailândia acompanham ao vivo, elefantes pintarem quadros do começo ao fim.
Como Pensam os Gênios
Por: Silvia Helena Cardoso
Inteligência envolve a habilidade de planejar, raciocinar, resolver problemas, criar, pensar abstratamente, compreender idéias complexas, aprender rapidamente e aprender com a experiência. Continue reading
Diferença entre inteligência e criatividade
Criatividade é uma extensão da inteligência. A especialista inglesa
Margaret Boden, autora de um dos melhores livros sobre o tema, The
Creative Mind (A Mente Criativa), define inteligência como a
capacidade de armazenar e manejar adequadamente um vasto volume de
dados. A criatividade seria o poder de síntese, ou seja, a faculdade
de combinar esses dados para obter algo novo e útil. Mal comparando,
uma pessoa inteligente vê estrelas e sabe dizer o nome delas,
enquanto um ente criativo consegue enxergar os desenhos que as
constelações formam. Albert Einstein definia seu trabalho como
uma “arte combinatória”. Essa habilidade em juntar elementos,
linguagens ou áreas do conhecimento está por trás das principais
descobertas científicas e criações artísticas. O engenheiro alemão
Werner von Braun levou o homem à Lua combinando a ciência da
fabricação de bombas – que havia aprendido enquanto servia ao regime
nazista – com princípios de navegação aérea. Os florentinos criaram a
ópera, no século XVI, misturando as artes da música e da encenação.
Viciado no jogo bridge, o lorde inglês John Eduard Montague inventou
o sanduíche porque não queria parar de jogar na hora do almoço. Às
vezes uma necessidade imediata está por trás de uma idéia engenhosa.
Fragmento do texto “A idéia que mudou a minha vida”. Por: João
Gabriel de Lima, revista Veja, 2003
Por: Silvia Helena Cardoso