Inteligência Maligna

Inteligência Maligna

Nesta foto, observo, com os olhos em lágrimas e o coração partido, uma cena comovente: uma pequena menina perdida dos pais, aterrorizada pela sirene de um iminente ataque aéreo. Uma agente da defesa civil a amparava e tentava tranquilizá-la. Essa foi uma das crianças capturadas e levadas para os campos de concentração nazistas durante o holocausto. Ela seria morta juntamente com mais outras 1,5 milhão de crianças pelo alemães, seja por falta de roupas e abrigos adequados durante o intenso frio, por fome, por trabalho escravo, por envenenamento a gás, por experimentos científicos, por fuzilamento. Todas essas atrocidades foram cometidas por pessoas com educação de nível superior e alto grau de inteligência.

Este momento terrível da história da humanidade conhecido por todos nós, trás uma reflexão feita por poucos de nós: a educação pode ser um processo extremamente maléfico se utilizada por mentes maléficas. Educadores, sejam eles pais, professores ou lideres políticos e religiosos, precisam primeiramente, eles mesmos conhecerem e aplicarem os modos culturais corretos e adequados de ser, de pensar e de agir. Só então poderão transmitir isso aos seus aprendizes, e juntos construírem uma sociedade mais humana, mais correta e mais moderna.

Abaixo, um texto encontrado após a Segunda Guerra Mundial, num campo de concentração nazista direcionado aos professores:
"Prezado Professor, sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver. Câmaras de gás construídas por engenheiros formados. Crianças envenenadas
por médicos diplomados. Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas. Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades. Assim, tenho minhas suspeitas sobre a Educação. Meu pedido é: ajude seus alunos a tornarem-se humanos. Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis. Ler, escrever e saber aritmética só são importantes se fizerem nossas crianças mais humanas".

Por Silvia Helena Cardoso
Local: Museu Militar, Bruxelas, Bélgica
Foto: Renato Marcos Endrizzi Sabbatini

Nesta foto, observo, com os olhos em lágrimas e o coração partido, uma cena comovente: uma pequena menina perdida dos pais, aterrorizada pela sirene de um iminente ataque aéreo. Uma agente da defesa civil a amparava e tentava tranquilizá-la. Essa foi uma das crianças capturadas e levadas para os campos de concentração nazistas durante o holocausto. Ela seria morta juntamente com mais outras 1,5 milhão de crianças pelo alemães, seja por falta de roupas e abrigos adequados durante o intenso frio, por fome, por trabalho escravo, por envenenamento a gás, por experimentos científicos, por fuzilamento. Todas essas atrocidades foram cometidas por pessoas com educação de nível superior e alto grau de inteligência.

Este momento terrível da história da humanidade conhecido por todos nós, trás uma reflexão feita por poucos de nós: a educação pode ser um processo extremamente maléfico se utilizada por mentes maléficas. Educadores, sejam eles pais, professores ou lideres políticos e religiosos, precisam primeiramente, eles mesmos conhecerem e aplicarem os modos culturais corretos e adequados de ser, de pensar e de agir. Só então poderão transmitir isso aos seus aprendizes, e juntos construírem uma sociedade mais humana, mais correta e mais moderna.

Abaixo, um texto encontrado após a Segunda Guerra Mundial, num campo de concentração nazista direcionado aos professores:
“Prezado Professor, sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver. Câmaras de gás construídas por engenheiros formados. Crianças envenenadas
por médicos diplomados. Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas. Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades. Assim, tenho minhas suspeitas sobre a Educação. Meu pedido é: ajude seus alunos a tornarem-se humanos. Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis. Ler, escrever e saber aritmética só são importantes se fizerem nossas crianças mais humanas”.